"Formam-se crostas de gordura na superfície, o que impede a passagem de luz e compromete a vegetação e os peixes nos rios", alerta Adriano Ferreira Calhau, coordenador do Instituto Triângulo, uma ONG sediada em Santo André, na Grande São Paulo. Além de acabar com a vida aquática, os resquícios gordurentos podem formar uma espécie de capa oleosa que impermeabiliza o solo e dificulta o escoamento das chuvas, aumentando as chances de enchentes. Há quem desconfie, inclusive, que essa seja uma das causas das inundações na cidade de São Paulo.
Uma saída para proteger o meio ambiente é a reciclagem do óleo de cozinha. No Instituto Triângulo, uma equipe recolhe o material que é destinado à fabricação de sabão. O Grupo Pão de Açúcar, em parceria com a empresa Unilever, dispõe de vários postos de coleta em São Paulo. O líquido segue para cooperativas que se encarregam da produção de biocombustível, conta Beatriz Queiroz, gerente de sustentabilidade do Pão de Açúcar.
Começam a se espalhar pelo país projetos para a reciclagem do óleo de cozinha. Você só precisa guardar as sobras em vasilhames do tipo PET, que, aliás, também são reaproveitados. A rede Pão de Açúcar já conta com postos de recolhimento dentro dos supermercados. Por enquanto eles se concentram na cidade de São Paulo, mas devem se expandir por todo o Brasil.
Se você mora na Grande São Paulo, ligue para o Instituto Triângulo, que tem um serviço de coleta. O número é (11) 4991-1112 .
No Rio Grande do Sul a Faculdade de Tecnologia do Senac de Porto Alegre, em parceria com a empresa Recolt, também recebe doações. Outras informações pelo telefone (51) 3022-1044 .
No Rio Grande do Sul a Faculdade de Tecnologia do Senac de Porto Alegre, em parceria com a empresa Recolt, também recebe doações. Outras informações pelo telefone (51) 3022-1044 .
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