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sábado, 15 de janeiro de 2011

Francesca Romana Diana

A designer italiana Francesca Romana Diana foi buscar na natureza do Brasil as ideias para seu inverno 2011. A coleção foi batizada de Pindorama – “terra das palmeiras” em tupi-guarani. A apresentação aconteceu no Copacabana Palace e apresentou materiais, cores e formas típicas do nosso país transformadas em maxiacessórios. Matérias-primas inusitadas, como serragem, conchas e folhas, se misturaram à madrepérola e a muitas pedras brasileiras. Os braceletes mostraram coloridas imagens de plantas e animais exóticos. Quem achou tudo lindo porém muito exagerado pode ficar tranquilo: as peças chegarão ao mercado em uma versão menor e bem mais “usável”.

Mara Mac

A estilista Mara Mac Dowell deixou o Fashion Rio e levou para o Fashion Business sua coleção de inverno 2011. O desfile contou com a luxuosa locação do Copacabana Palace e teve como temática o contraste do mundo rural com o urbano. A cartela de cores mostrou tons que lembravam o campo – palha, camelo, verde malva e marrom – combinados em harmonia com nuances características das metrópoles – cinza, preto, branco e azul.

Lix

Paulo Zyngier fez sua estreia no Fashion Business com uma coleção que misturou o surrealismo de Salvador Dalí e a estética dark e vampiresca dos anos 1980. A cartela foi restrita à combinação preto, branco e vermelho, que coloriu rendas, aplicações, paetês, franjas e transparências. Continuando o trabalho de estamparia – um dos fortes da marca – diversas bocas apareceram em blusas e sensuais vertidos curtos. A inspiração dessa vez foi o Rosto de Mae West (1935), outra obra icônica do mestre espanhol na qual a face da famosa atriz americana é reproduzida com a utilização de móveis (um deles, o sofá-boca, estava justamente na boca de cena da passarela!).

Barbara Bela

A Barbara Bela fez no Fashion Business com um desfile no suntuoso prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A grife mineira, comandada pela empresária Helen de Carvalho, sua filha Georgiana e a estilista Juliana Bocchese, tem 35 anos de estrada e é referência em moda festa. Seguindo o conceito da simplexidade, a ideia da coleção foi trabalhar com formas simples e tecidos sofisticados, como o jacquard metalizado, o bouclê, o tule, a organza e muitas rendas.

Afghan

Com inspirações tão diversas quanto Maria Antonieta, Veneza e os bailes do Copacabana Palace, a Afhgan apresentou um inverno 2011 comercial e vendável. Quase todas as peças poderiam sair da passarela direto para as lojas da grife. Brincando com os contrastes entre o militar e o romântico, casacos de abotoamento duplo apareceram ao lado de tules e volumosas saias de cintura marcada. O jacquard foi uma constante em blazers, calças, blusas tomara-que-caia, casacos e vestidos de festa. A renda foi outro destaque, usada em blusas transparentes e na combinação de vestido longo + hot pants – uma das tendências da temporada.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cholet

O encontro entre o mundo fantástico do Cirque de Soleil e a dança moderna de Deborah Colker foi o ponto de partida para as criações. Mas de referências diretas ao circo e à dança encontramos somente o body repleto de brilhos do primeiro look, desfilado por Bruna Tenório. No mais, a Cholet apresentou uma série de produções conectadas com as tendências atuais.

Mary Zaide

O inverno 2011 da carioca Mary Zaide é hi-lo. Do lado high vêm as rendas, transparências, sedas, cetins, brilhos, estampas animais, paetês e tecidos metalizados. Já a parte low conta com camisetas podrinhas, parkas, xadrezes, couros e casacos amarrados na cintura. Misturando o grunge e o refinado no mesmo look, a grife resgata o espírito dos anos 1990 de uma jeito jovem, atual e certeiro.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sacada

A estilista Nicole Abramoff apresentou um inverno com referências militares na cartela de cores e em peças como parkas e jaquetas aviador. Essas últimas, aliás, prometem fazer sucesso entre as clientes que seguem religiosamente as últimas tendências internacionais. A delicadeza ficou por conta das estampas botânicas, inspiradas na floresta amazônica, e dos tecidos leves de vestidos e saias plissadas. Bordados de macramê, flores artesanais e tecidos metalizados completam o clima militar-chic.

Lucidez

Em seu quarto desfile no Fashion Business, a grife da estilista Márcia Azzi apostou forte na estamparia e nas modelagens estruturadas. Os trinta looks da coleção Contrastes apresentaram propostas voltadas para a mulher que não foge de uma balada.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Patricia Vieira

Apresentar uma coleção toda em couro sob o calor do Rio de Janeiro em pleno verão e não provocar aflição na plateia é um desafio. Mas Patricia Viera, que sabe como poucos trabalhar com o material, conseguiu se sair bem.
As peças também vieram com ares fetichista, característica facilmente associável ao couro, como nos bodies pretos com aparência de vinil, ou até um ar girlie, como no conjunto rosa de shorts e top.
A inspiração, os anos 1960, ficou mais evidente com a trilha sonora, comandada pela sobrinha da estilista, a it-girl Harley Viera-Newton, que colocou These boots are made for walking, hit da década, para tocar no salão do Copacabana Palace, onde aconteceu o desfile.

Giulietta

Mais looks.

A marca da dupla Priscila Barcelos e Rosa Duarte levou para a Marina da Glória um time de tops. Ana Claudia Michels abriu o desfile com um modelo rosa-pastel repleto de paetês, anunciando a aura meiga que norteia a coleção. Aline Weber e Bruna Tenório entraram em seguida, em looks que evidenciaram a inspiração do desfile: os aviadores. Mas longe de vestirem jaquetas aviador ou óculos Ray-Ban, as moças da Giulietta optaram por vestidos de silhueta vintage estampados com aviõezinhos. A delicada cartela de cores contou ainda com nude, azul e verde. Em sua segunda temporada no Fashion Business, a grife carioca vem se estabelecendo como referência em criações jovens, românticas e femininas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sta. Ephigênia

O  meu preferido até agora. Lindos esses looks, quero todos.

Tendo como inspiração uma musa jovem, rica e perigosa, Luciano Canale construiu o inverno 2011 da Santa Ephigênia. O desfile levou para a Marina da Glória muitas estampas animais e uma série de looks feitos para as mulheres que fazem do escritório sua principal passarela. A sobriedade do camelo, do branco e do preto foram a base da cartela, que contou ainda com pinceladas de azul. À noite, a mulher da Santa Ephigênia é adepta do hi-lo e do boudoir. As propostas exigem um bocado de ousadia e muita coragem para investir nas sensuais cuissardes da grife.

Carlos Miele

Alguns dos looks do desfile.

 Quem está acostumado aos desfiles de Carlos Miele na semana de moda de Nova York se surpreendeu com a coleção apresentada no primeiro dia do Fashion Business, edição de inverno 2011. Miele pareceu incorporar o espírito comercial do evento – afinal, trata-se de um salão de negócios com desfiles e não de uma semana que se propõe a lançar tendências – e colocou na passarela looks mais descontraídos do que os seus tradicionais vestidos de festa. Alguns longos para fechar a apresentação, apareceram, mas o destaque foram as pantalonas superamplas setentistas. Com a interferência dos looks masculinos, ficou difícil de entender a sequência das peças femininas, que parecem misturar formas, comprimentos e referências. A cartela de cores, confusa, poderia muito bem focar mais nos tons vivos...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Victor Dzenk

Para não acumular posts, mais um hoje sobre o Fashion Business.
Algumas fotos do desfile do Victor Dzenk que aconteceu ontem. Olha só a Bruna Tenório na primeira foto.

Victor Dzenk, o estilista mineiro escolheu o Cine Odeon para mostrar seu inverno 2011. Ainda que o seating respeitasse as poltronas das ala de projeção, no lugar da tela, neons que mudavam de cores – Las Vegas é o ponto de partida da coleção. O corredor de passagem ganhou uma passarela, por onde as modelos – ou melhor, showgirls – desfilaram os vestidos longos esvoaçantes e estampados, marca registrada do estilista, que costuma vestir globais como Luiza Brunet e Christiane Torloni. Para acompanhar os vestidos, Victor apostou em boleros e casacos de pelo coloridos feitos com pele de chinchila.  No entanto, o trenchcoat e a jaqueta metalizados (dourados) têm mais apelo e podem funcionar tanto numa festa glamourosa, como para as que Victor parece criar, quanto num look noite menos formal.